A segurança de pessoas e bens é um tema que preocupa de modo crescente a sociedade. Com o objetivo de salvaguardar aquilo que lhes é mais precioso, restaurantes, escolas, fábricas e lojas, entre outras atividades e entidades, recorrem cada vez mais às várias soluções disponíveis, pretendendo controlar melhor os procedimentos, infra-estruturas e instalações.
Com a flexibilidade que lhe é proporcionada pela sua relação com as chamadas novas tecnologias, a vídeo vigilância é uma das soluções de segurança cuja procura mais tem aumentado nos últimos anos. No entanto, se por um lado a existência de câmeras que recolhem imagens de um determinado espaço, 24 horas por dia, pode agradar por nos sentimos mais seguros, convém lembrar que a gravação de imagens, e de dados pessoais, pode interferir com os direitos, liberdades e garantias individuais do cidadão.
Um exemplo que tem gerado alguma polêmica e que mostra bem a dicotomia da situação é a instalação de sistemas de vídeo vigilância nos estabelecimentos de ensino. As câmeras de vídeo podem ser uma vantagem no que diz respeito ao controle de situações como os assaltos ou as agressões, mas não é menos verdade que os alunos, professores e auxiliares têm direito à sua privacidade dentro da escola.
A vídeo vigilância é uma das soluções de segurança cuja procura mais tem aumentado nos últimos tempos, nomeadamente entre particulares interessados em proteger a sua residência de assaltos e outras formas de intrusão ou em verem através da Internet os filhos que estão em casa ao cuidado de uma babá.
Independentemente da situação que conduza à escolha de um sistema de controle de vídeo como solução de segurança, convém salvaguardar alguns aspectos, sob pena de incorrer em sanções legais. Isto porque a vídeo vigilância pode entrar em conflito com as questões ligadas à privacidade, liberdade e garantias dos indivíduos.
* Fonte: http://www.portaldocidadao.pt